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TRANSPORTE AEREO
Situação do aeroporto de Ji-Paraná é caótica

Data da notícia: 2016-08-24 09:51:22
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(Da Redação) As promessas de investimentos no Aeroporto José Coletto sempre existiram, mas poucas se materializaram nesses 38 anos de existência. Construído em 1978, o terminal aeroportuário deveria ser o maior e melhor do interior de Rondônia, porém a ausência de melhorias por parte dos governos federal e estadual contrapõe à realidade, com risco de suspensão nos voos.

A direção do aeroporto foi procurada, mas não quis comentar a falta de investimentos para melhorar o funcionamento do terminal.

Foi apurado que a crise só não é maior, por causa do comprometimento dos 24 servidores locados no local, que trabalham com contratos vencidos desde o dia 9 de agosto, e sem nenhuma previsão de renovação por parte do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), que precisa ?urgentemente? revalidar os cursos junto à Agência Nacional de Aviação (Anac) para evitar embargos em Ji-Paraná.

?É imensurável a importância do aeroporto, que hoje tem uma estrutura precária, que é uma verdadeira vergonha, mesmo diante de todos os investimentos realizados com estrutura com raios-X, unidade dos Bombeiros e até isenção do querosene, aprovada na Assembleia Legislativa?, afirmou o empresário Osmar Farinácio, ex-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Ji-Paraná.

Reclamações são constantes
Quem embarca ou desembarca no aeroporto vai encontrar cadeiras quebradas, mato no estacionamento, que deveria serbloqueteado, falhas no circuito interno de segurança, exigido pela Anac e cerca da pista de pouso e decolagem danificada, facilitando o acesso de animais.

Situação se agrava com as invasões na área da União destinada ao Aeroporto José Coleto. Dos 1500 hectares, 1400 estão invadidos, somente 80 está sendo utilizada de área operacional.

?As invasões que existem ao redor do aeroporto impedem que haja investimentos por parte do governo federal. Se não resolver o problema de regularização fundiária, não teremos recursos federais tão cedo?, ressaltou Edson Aleoti, médico e empresário.

As reclamações dos usuários são constantes e variam da falta de papel toalha e higiênico nos banheiros à manutenção dos aparelhos de ares-condicionados. Já os servidores, reclamam dos descontos em folha, alguns ganham menos que um salário.

Com informações de Wilson Neves - Portal SGC.

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